quarta-feira, 25 de abril de 2012

Noite Adentro


Controle:
Eu te parto palavras,
Tua camiseta sem mangas.
E quando vejo
A noite ja passou
E declamou um sol
Apaixonado:
Como eu !

domingo, 22 de abril de 2012

Aprendiz


todo momento de espera,
é um momento de estátua,
às vezes serena, às vezes perplexa.
o tempo é que muda as peripécias dos nossos pensamentos
e nesses momentos é que eu me sinto eterno,
com o cabelo em movimento
e o pensamento modificado pelos próprios erros,
soltos nas nossas terras...

                                                                       Alexx Albert

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Boteco da Tolerância


No boteco da tolerância
vende-se paciência e artefatos de outras extravagâncias.
Era uma lua em capricórnio,
uma palavra de distancia entre a entrada
e a sua boca...
Beijando, calam-se as mágoas...
Beijando, esvaem-se as discussões
de todos os casais românticos.
Quebram-se lustres,
Joga-se poker,
Bebe-se tônica,
Chora-se a toa.

No boteco da tolerância
fazem sorteios de exageros.
Bolas nas caçapas,
torneios nas cartas,
moedas nos bolsos.
Jogando, reúnem as pessoas.
Bebendo, amam-se as pessoas dizendo,
mesmo que já sabido sejas...

No boteco da tolerância
aprende-se a viver de qualquer maneira com o fogo da amizade.
Os heróis inexplicáveis,
as palavras engraçadas,
o respeito as opiniões contrárias.
Elas fazem parte dos seus (mais profundos) sonhos...

Por favor, Não sejas grosso,
E acalme seu coraçãozinho nervoso...
(9-1-12)
                                           Alexx Albert

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Controvérsias











porque as pessoas agem
com palavras diferente das que falam?
e porque as nossas palavras,
as vezes,
não são as que pensamos?
eu queria aprender a jogar um jogo
e aprendi satisfatoriamente
é certo que tem gente demais por aqui
mas quanto tempo resta pra esse povo ir embora?

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Imprudentes


Os Assuntos Surgem de Uma Sacola violeta
E desses bilhetes que retiramos um a um
Começam as nossas discussões,
As ternuras das idéias
De invernos e verões,
De histórias contadas e cantaroladas,
De bebidas mal tomadas
às três, às seis e as sete horas.
E eis que quando já não mais tempo
Fora-se garganta abaixo
O último gole daquele forte trago em aguardente
Esses ideais tornaram-se imprudentes...

                                               Alexx Albert