sábado, 30 de junho de 2012

Lembrança


Justo agora,
Olha como são as coisas da vida:
Hoje pela manhã
Nada mais entrava na minha cabeça
A não ser você
Nada, além de você...
De todos os desejos, o que eu mais queria
Era um momento em meio aos seu braços,
Risos,
Suas mãos nas minhas mãos,
O seu aconchego em meio a minha segurança
Nada alem disso, nada...
Foram todos os pensamento embora
Embaçados na fumaça do cigarro
Reluzida no sol...
Relembro
E eu quero de novo lembrar
Inda que sozinho, vale a pena!
Relembro!
Até que novamente eu possa estar entre os braços de quem tanto almejo...

                                                                    Alexx Albert

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Suspenso














Demora pra acreditar que assim está certo,
Quando as palavras ficam maiores que as vontades.
A gente pega um pouquinho de tudo e encaixa 
Pra ver se vale continuar tentando forçar as peças sem um molde...
A nossa cabeça pode ser o nosso pior inimigo.
Eu não penso, 
Eu acredito, 
Eu finjo esquecer...
Estou com taquicardias na minha cabeça
E pensamentos no meu coração...

                                                            Alexx Albert

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Clausura


eu estou tenso e triste em tuas mãos
e nem sei mais se são minhas
ou tuas as mão que tenho.

nem sei mais se sinto alguma diversão,
alguma emoção,
se os pés me agradam,
não sei mais se existe balanço nas cadeiras desse encontro
ou na indecisão desse momento...

eu pego teu corpo,
como a tua pele e tiro teus pelos...
quais são os meus sentimentos???

as mudanças, os tormentos, as desculpas
pornografia nas páginas das revistas avulsas
fumaças vermelhas de cigarros cinzas

mudanças altivas de um profundo fracasso,
é de um futuro pro passado.
qual iniciativa a ser tomada???

                         Alexx Albert

terça-feira, 12 de junho de 2012

Escrever


Banha o teu corpo
Nessas águas cristalinas do desejo.
Banha o teu beijo e deixa-o ser banhado pelas gotas do chuveiro
E do suor em meio ao seu quarto.
Pegas a poesia e tira toda a sua rima,
Derruba o abajur do criado-mudo
E embaralha os versos no seu próprio mundo de gemidos e sussurros.
Limpas, e pronto estarás para uma nova discussão.
Tem até às sete horas para chingar as palavras
E depois de fazer as pazes.
Deita-as na cama e chamas uma nova soma
Para instruir as suas intuições de estribilhos, versos e sonidos.
Ao fim da noite terás uma nova lembrança de um velho sonho,
Terás tempo em branco e tempo em que foste louco...
Ah, toques sucintos desses momentos infinitos estão nessas frases,
Estão nessa cama.
Então banhas do teu suor as palavras e mantem a chama
De transpassar esses pensamentos
Para outros entenderem de sua forma.
É um poema novo, com as palavras usadas por todos...

                                                                                                   Alexx Albert