Banha o teu corpo
Nessas águas cristalinas do desejo.
Banha o teu beijo e deixa-o ser banhado pelas gotas do chuveiro
E do suor em meio ao seu quarto.
Pegas a poesia e tira toda a sua rima,
Derruba o abajur do criado-mudo
E embaralha os versos no seu próprio mundo de gemidos e sussurros.
Limpas, e pronto estarás para uma nova discussão.
Tem até às sete horas para chingar as palavras
E depois de fazer as pazes.
Deita-as na cama e chamas uma nova soma
Para instruir as suas intuições de estribilhos, versos e sonidos.
Ao fim da noite terás uma nova lembrança de um velho sonho,
Terás tempo em branco e tempo em que foste louco...
Ah, toques sucintos desses momentos infinitos estão nessas frases,
Estão nessa cama.
Então banhas do teu suor as palavras e mantem a chama
De transpassar esses pensamentos
Para outros entenderem de sua forma.
É um poema novo, com as palavras usadas por todos...
Alexx Albert
As palavras se misturam, o sentir que as destacam.
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