sábado, 4 de agosto de 2012

Desconfiança


trancado na casa do medo dentro de mim
uma sombra passou e me assustou,
na escuridão, passei por um corredor,
e numa fresta com luz atrás,
espiei de leve
em mansa pupila modificar:
a desconfiança estava lá,
sombria e fria,
e em face de menina ela me zombava,
seus pés voavam e traziam-na pra perto.
O meu teto descia e apertava a companhia do escuro
sucinto
vejo um olhar profundo
inda envolto em cabelos vermelhos
infantis e derradeiros.
A desconfiança a moldar pensamentos
como os dedos da menina no seu cabelo...

                                            Alexx Albert

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